É de lei: Toda vez que surge um cantor cristão, ou banda,
com um estilo diferenciado, fugindo do “gospel” tradicional, ou mesmo quando um
cantor já consagrado lança uma música diferente.
As discussões são ferrenhas, as opiniões divergentes e a polêmica parece não ter fim.
Seja rock, pop ou música brasileira, é certo que alguém vai dizer “Isso não é de Deus!”.
Mas os próprios artistas já sabem no que essas coisas vão dar, e sem sucumbir a algum tipo de sentimento de culpa ou falta de personalidade, eles sempre têm uma música que por si só responde a todas as provocações e julgamentos que sofrem.
É uma espécie de metalinguagem que funciona como um alerta a todos aqueles que se prendem demais às formas esquecendo-se da essência. Essas músicas às quais me refiro, geralmente são por si só argumentos a favor de si mesmas, seja falando diretamente sobre música (a tal da metalinguagem) ou indiretamente falando sobre formas, tradicionalismo e certeza da fé, e geralmente as letras colocam em saia justa aquele que tentar argumentar contra o ritmo/harmonia/melodia.
Porém, ao invés de me demorar mais explicando como os cantores fazem isso, é melhor exemplificar, não acham?
Abaixo segue uma lista de 10 músicas de vários estilos que exemplificam o que quero dizer.
01 – “Why Should The Devil Have All the Good Music?” (Larry Norman)
E não existe maneira melhor de começar essa lista do que com o chamado “Pai do Rock Cristão”, Larry Norman, que já nos anos 60 fazia pra Deus a música que costumam chamar de “Filha do Diabo”. E no vídeo abaixo – que se encontra legendado – ele explica muito bem o seu ponto de vista a respeito. Com direito a um dos trocadilhos mais geniais que já ouvi... Afinal, “Jesus is the Rock that Rolled my Blues away”.
https://www.youtube.com/watch?v=s7gKyfpaQEY
As discussões são ferrenhas, as opiniões divergentes e a polêmica parece não ter fim.
Seja rock, pop ou música brasileira, é certo que alguém vai dizer “Isso não é de Deus!”.
Mas os próprios artistas já sabem no que essas coisas vão dar, e sem sucumbir a algum tipo de sentimento de culpa ou falta de personalidade, eles sempre têm uma música que por si só responde a todas as provocações e julgamentos que sofrem.
É uma espécie de metalinguagem que funciona como um alerta a todos aqueles que se prendem demais às formas esquecendo-se da essência. Essas músicas às quais me refiro, geralmente são por si só argumentos a favor de si mesmas, seja falando diretamente sobre música (a tal da metalinguagem) ou indiretamente falando sobre formas, tradicionalismo e certeza da fé, e geralmente as letras colocam em saia justa aquele que tentar argumentar contra o ritmo/harmonia/melodia.
Porém, ao invés de me demorar mais explicando como os cantores fazem isso, é melhor exemplificar, não acham?
Abaixo segue uma lista de 10 músicas de vários estilos que exemplificam o que quero dizer.
01 – “Why Should The Devil Have All the Good Music?” (Larry Norman)
E não existe maneira melhor de começar essa lista do que com o chamado “Pai do Rock Cristão”, Larry Norman, que já nos anos 60 fazia pra Deus a música que costumam chamar de “Filha do Diabo”. E no vídeo abaixo – que se encontra legendado – ele explica muito bem o seu ponto de vista a respeito. Com direito a um dos trocadilhos mais geniais que já ouvi... Afinal, “Jesus is the Rock that Rolled my Blues away”.
https://www.youtube.com/watch?v=s7gKyfpaQEY
02 – “Samba pra Deus” (Luiz Arcanjo)
Outro estilo controverso é o samba.
Deixando toda a discussão tradicionalista de lado, Luiz Arcanjo questiona com essa canção se seria realmente uma atitude do amoroso Deus bíblico que conhecemos reprimir o sincero louvor de uma criança que resolve louvar com seu samba simples, batido na lata.
https://www.youtube.com/watch?v=u_1bhKzNE4I
Outro estilo controverso é o samba.
Deixando toda a discussão tradicionalista de lado, Luiz Arcanjo questiona com essa canção se seria realmente uma atitude do amoroso Deus bíblico que conhecemos reprimir o sincero louvor de uma criança que resolve louvar com seu samba simples, batido na lata.
https://www.youtube.com/watch?v=u_1bhKzNE4I
03 – “Mente e Coração” (Leonardo Gonçalves)
Um dos mais recorrentes, famosos e – devo admitir – aceitáveis argumentos contra a música muito “agitada” seria o de que esses estilos com “muita batida” mexem demais com as emoções e nos fazem muitas vezes esquecer do “culto racional”. Mas afinal, devemos louvar com as emoções também, certo? Nossas conclusões racionais nos levam a ter sentimentos, certo?
Numa das mais geniais e sutis provocações que eu já ouvi, Leonardo Gonçalves nos brinda com um funk – o americano, não o carioca – que fala justamente sobre adoração com a mente e o coração.
https://www.youtube.com/watch?v=ARrLu4QwWfU
Um dos mais recorrentes, famosos e – devo admitir – aceitáveis argumentos contra a música muito “agitada” seria o de que esses estilos com “muita batida” mexem demais com as emoções e nos fazem muitas vezes esquecer do “culto racional”. Mas afinal, devemos louvar com as emoções também, certo? Nossas conclusões racionais nos levam a ter sentimentos, certo?
Numa das mais geniais e sutis provocações que eu já ouvi, Leonardo Gonçalves nos brinda com um funk – o americano, não o carioca – que fala justamente sobre adoração com a mente e o coração.
https://www.youtube.com/watch?v=ARrLu4QwWfU
04 – “Saco Cheio” (Adriel Vinícius)
Você talvez não tenha ouvido falar do Adriel Vinícius. Eu mesmo o conheci há pouco tempo.
Brasileiríssimo, não tão sutil quanto Leonardo Gonçalves e bem rasgado, Adriel faz uma crítica que pode deixar alguns de cabelo em pé, mas que na nossa cena atual é mais do que válida. Alguém já devia ter feito essa música a muito tempo (e a piadinha com a MK? Haha)
https://www.youtube.com/watch?v=V1eDvFoaXkM
Você talvez não tenha ouvido falar do Adriel Vinícius. Eu mesmo o conheci há pouco tempo.
Brasileiríssimo, não tão sutil quanto Leonardo Gonçalves e bem rasgado, Adriel faz uma crítica que pode deixar alguns de cabelo em pé, mas que na nossa cena atual é mais do que válida. Alguém já devia ter feito essa música a muito tempo (e a piadinha com a MK? Haha)
https://www.youtube.com/watch?v=V1eDvFoaXkM
05 – “A Graça da Garça” (Estratagema de Deus)
Talvez a música mais forte dessa lista, “A Graça da Garça” é um rap.
Ele critica todo o mercado “gospel”, a chamada “teologia da prosperidade”, a proclamação em massa de falsas doutrinas, o farisaísmo e todo o sistema que é religioso, mas não é cristão.
O “irmãozinho” tem que estar muito frio para não encarar as verdades ditas nessa música.
A certa altura da música, o rapper inclusive prevê que alguns que não conseguissem digerir a crítica, provavelmente criticariam seu trabalho.
Talvez a música mais forte dessa lista, “A Graça da Garça” é um rap.
Ele critica todo o mercado “gospel”, a chamada “teologia da prosperidade”, a proclamação em massa de falsas doutrinas, o farisaísmo e todo o sistema que é religioso, mas não é cristão.
O “irmãozinho” tem que estar muito frio para não encarar as verdades ditas nessa música.
A certa altura da música, o rapper inclusive prevê que alguns que não conseguissem digerir a crítica, provavelmente criticariam seu trabalho.
06 – “Entrega” (Daniela Araújo com participação de Lito
Atalaia)
Essa música mistura tudo o que tem direito com maestria: piano, orquestra, pop rock com peso e o rap genial do Lito Atalaia.
Se você pensou em criticar, cuidado: A mensagem da música é forte e pode estar falando de você.
Aliás, amo a maneira como a cantora fala no plural, sem cair no erro de se excluir do grupo de risco. E a rima do Lito é um espetáculo a parte que merece atenção.
www.youtube.com/watch?v=w1ZC7EBxor8
Essa música mistura tudo o que tem direito com maestria: piano, orquestra, pop rock com peso e o rap genial do Lito Atalaia.
Se você pensou em criticar, cuidado: A mensagem da música é forte e pode estar falando de você.
Aliás, amo a maneira como a cantora fala no plural, sem cair no erro de se excluir do grupo de risco. E a rima do Lito é um espetáculo a parte que merece atenção.
www.youtube.com/watch?v=w1ZC7EBxor8
07 – “Se Acostume Comigo” (Daniel Salles)
Voz e violão. Brasileiro.
Seguro de si.
Daniel Salles não fala sobre música ou cultura nessa canção.
Ele fala com ousadia sobre como ele se sente bem, seguro e está com auto estima lá em cima por ter tomado posse do perdão de Deus e consequentemente do seu título de “Filho de Deus”. O motivo de essa música estar nessa lista é justamente esse: Quando você se sente seguro como filho de Deus, você não precisa viver se justificando sempre. Você SABE que é aceito em Cristo. E isso vale pra quem faz sua própria música também, é claro!
https://www.youtube.com/watch?v=Evt_WO9NFRc
Voz e violão. Brasileiro.
Seguro de si.
Daniel Salles não fala sobre música ou cultura nessa canção.
Ele fala com ousadia sobre como ele se sente bem, seguro e está com auto estima lá em cima por ter tomado posse do perdão de Deus e consequentemente do seu título de “Filho de Deus”. O motivo de essa música estar nessa lista é justamente esse: Quando você se sente seguro como filho de Deus, você não precisa viver se justificando sempre. Você SABE que é aceito em Cristo. E isso vale pra quem faz sua própria música também, é claro!
https://www.youtube.com/watch?v=Evt_WO9NFRc
08 – “Se Melhorar, Melhora” (Fernando Rochael)
Essa se encaixa na mesma categoria da anterior.
Fazendo um sambão com pegada de musica mineira, Rochael se liberta de todas as amarras para dizer que é feliz em Cristo e que sua esperança está nas promessas dAquele que nos liberta. E ainda desafia o contentamento com a pouca felicidade que esse mundo aqui nos oferece. E pra quê melhor estilo pra dizer isso? Essa música não precisa se justificar, ela é genuinamente uma musica que representa o Reino de Cristo!
https://www.youtube.com/watch?v=Y1TZhn2Yz9w
Essa se encaixa na mesma categoria da anterior.
Fazendo um sambão com pegada de musica mineira, Rochael se liberta de todas as amarras para dizer que é feliz em Cristo e que sua esperança está nas promessas dAquele que nos liberta. E ainda desafia o contentamento com a pouca felicidade que esse mundo aqui nos oferece. E pra quê melhor estilo pra dizer isso? Essa música não precisa se justificar, ela é genuinamente uma musica que representa o Reino de Cristo!
https://www.youtube.com/watch?v=Y1TZhn2Yz9w
09 – “A Beleza do Rei” (Stênio Marcius)
É a segunda lista que faço no blog, e é a segunda vez que essa deliciosa mistura de baião, música tropeira e samba do recôncavo figura numa lista neste blog.
O motivo é tão simples quanto a ideia por trás da música: Ela é auto justificada quando você para pra pensar em sua mensagem. Se alguém crê que o estilo adotado pelo Stênio para seu louvor não é adequado, deve parar e pensar se não está descumprindo a ordem de não julgar, Afinal, em “A Beleza do Rei” Marcius é bem claro: Não há outro tema que o interesse, não há outra fonte de inspiração senão o Deus Criador e Redentor!
https://www.youtube.com/watch?v=0GFgACy4Kw8
É a segunda lista que faço no blog, e é a segunda vez que essa deliciosa mistura de baião, música tropeira e samba do recôncavo figura numa lista neste blog.
O motivo é tão simples quanto a ideia por trás da música: Ela é auto justificada quando você para pra pensar em sua mensagem. Se alguém crê que o estilo adotado pelo Stênio para seu louvor não é adequado, deve parar e pensar se não está descumprindo a ordem de não julgar, Afinal, em “A Beleza do Rei” Marcius é bem claro: Não há outro tema que o interesse, não há outra fonte de inspiração senão o Deus Criador e Redentor!
https://www.youtube.com/watch?v=0GFgACy4Kw8
10 – “Jesus Freak” (DC Talk)
Nada mais justo do que começar e terminar essa lista com rock.
E eu escolhi “Jesus Freak” por vários motivos. Um deles é por que provavelmente, existe muita gente que aceitaria de boa todas as músicas acima, mas não conseguiria evitar o julgamento ao assistir o vídeo abaixo e ver como os caras se comportam no palco.
Mas é aí que está a beleza desse vídeo: Você tem verdadeiros “loucos” de uma geração pós-moderna onde afirmar que crê em Jesus como verdade absoluta pode ser um símbolo de ignorância, pulando num palco e sem medo de dizer pro mundo que são “Loucos por Jesus”.
A mensagem da música é basicamente a mesma do “Se Acostume Comigo” do Daniel Salles, porém numa linguagem tão diferente que só comprova o quanto Deus é criativo em usar seus servos e atingir pessoas diferentes.
Aí eu termino te perguntando: Quem está errado? Os que se perguntam quando foi que o mundo entrou na Igreja ou os que se apresentam como Igreja e parecem loucos por não terem medo de julgamentos, gritando que pertencem a Cristo, tomando das mãos Inimigo o terreno que é de Deus?
www.youtube.com/watch?v=sKKl2RUdQAg
Nada mais justo do que começar e terminar essa lista com rock.
E eu escolhi “Jesus Freak” por vários motivos. Um deles é por que provavelmente, existe muita gente que aceitaria de boa todas as músicas acima, mas não conseguiria evitar o julgamento ao assistir o vídeo abaixo e ver como os caras se comportam no palco.
Mas é aí que está a beleza desse vídeo: Você tem verdadeiros “loucos” de uma geração pós-moderna onde afirmar que crê em Jesus como verdade absoluta pode ser um símbolo de ignorância, pulando num palco e sem medo de dizer pro mundo que são “Loucos por Jesus”.
A mensagem da música é basicamente a mesma do “Se Acostume Comigo” do Daniel Salles, porém numa linguagem tão diferente que só comprova o quanto Deus é criativo em usar seus servos e atingir pessoas diferentes.
Aí eu termino te perguntando: Quem está errado? Os que se perguntam quando foi que o mundo entrou na Igreja ou os que se apresentam como Igreja e parecem loucos por não terem medo de julgamentos, gritando que pertencem a Cristo, tomando das mãos Inimigo o terreno que é de Deus?
www.youtube.com/watch?v=sKKl2RUdQAg
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