quarta-feira, 2 de julho de 2014

Metalinguagem de Crente: 10 Músicas que se Defendem Sozinhas


É de lei: Toda vez que surge um cantor cristão, ou banda, com um estilo diferenciado, fugindo do “gospel” tradicional, ou mesmo quando um cantor já consagrado lança uma música diferente.
As discussões são ferrenhas, as opiniões divergentes e a polêmica parece não ter fim.
Seja rock, pop ou música brasileira, é certo que alguém vai dizer “Isso não é de Deus!”.
Mas os próprios artistas já sabem no que essas coisas vão dar, e sem sucumbir a algum tipo de sentimento de culpa ou falta de personalidade, eles sempre têm uma música que por si só responde a todas as provocações e julgamentos que sofrem.
É uma espécie de metalinguagem que funciona como um alerta a todos aqueles que se prendem demais às formas esquecendo-se da essência. Essas músicas às quais me refiro, geralmente são por si só argumentos a favor de si mesmas, seja falando diretamente sobre música (a tal da metalinguagem) ou indiretamente falando sobre formas, tradicionalismo e certeza da fé, e geralmente as letras colocam em saia justa aquele que tentar argumentar contra o ritmo/harmonia/melodia.
Porém, ao invés de me demorar mais explicando como os cantores fazem isso, é melhor exemplificar, não acham?
Abaixo segue uma lista de 10 músicas de vários estilos que exemplificam o que quero dizer.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Mas o Fruto do Espírito é Alegria

O Facebook pode me proporcionar bastante dor de cabeça, mas ele me proporciona também alguns insights interessantes. Gostaria que você observasse dois deles agora e tentasse relacioná-los antes de ler a minha conclusão.

O primeiro deles consiste numa dessas imagens com frases que bandas compartilham em seus perfis. A imagem vem do ministério musical Rend Collective, que junta uma "cambada" de gente de todos os estilos pra fazer adoração de qualidade. E o álbum deles se chama "The Art of Celebration". Algo chamado "A Arte da Celebração" por si só já chama atenção de alguém como eu, que gosta de quebrar o paradigma louvor x arte. E a imagem abaixo faz parte desse conceito e prega contra algumas convenções religiosas que acabam impedindo a expressão alegre que o Evangelho provoca nos convertidos.

"Seriedade não é um fruto do Espírito, mas alegria é."
Ok, com este insight na mente, quero que fique agora com um texto muito bom da minha amiga no Facebook, Vanedja, a quem admiro muito pela postura e opiniões. Nele ela reflete um pouco a respeito de um vídeo que virou febre nos últimos dias de uma freira cantando num programa de calouros, ao qual você assiste abaixo (assista antes de ler o texto).

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Ouvindo Entrelinhas: "O Tempo" de Felipe Valente



Ano novo, e está na hora de começar a movimentar isso aqui.
Uma das coisas que eu amo na arte cristã, é a possibilidade de pegar algo que geralmente é representado por uma linguagem herdada da Idade Média e já está saturado e ver isso retratado de formas diferentes e belas.
Não é diferente com a música. Acontece que nem todo mundo consegue captar a essência de algo artístico e poético demais – seja um filme de arte ou um livro cheio de metáforas complexas, ou com música.
Muitas pessoas têm dificuldades de enxergar a mensagem por trás de algumas músicas muito simbólicas ou com arte muito rebuscada. Pensando nisso, resolvi criar - sem a pretensão absurda de achar que entendo tudo, sou lerdo pra essas coisas - um marcador no blog para destrinchar letras de canções, poemas e mesmo vídeos e imagens esporadicamente.
“Ouvindo Entrelinhas” estreia em grande estilo com um poema do Felipe Valente, do seu álbum de 2009, “O Tempo”, que funciona como uma espécie de prelúdio para a música “Jamais” (regravada mais tarde pelo Leonardo Gonçalves).